Em algum momento da vida paramos para pensar no que somos e se realmente somos o que pensamos. No meu caso, sou alguém que só tem uma certeza: o amor à música. O que sou ou quem sou pra mim é muito difícil definir. Por vezes penso que não sou nada, até lembrar que música é vida e se ela existe em mim então represento algo importante.
Mas, para ilustrar melhor o que a música significa na minha vida, vou contar um pouquinho da minha história com ela e o que até agora eu aprendi...
Logo cedo fomos apresentados. Eu era criança e ela há muito tempo existia, encantava as pessoas, embalava a tristeza fazendo-a adormecer e acalmava a alma. Chego a pensar que devo a ela o fato de existir, pois sendo amiga de meus pais, tornou-se a mais fiel companheira quando iniciaram a vida de casal. Nem sei se é certo dizer que só assim ela entrou em minha vida. Às vezes sinto que nasci por ela, sou parte de algo que representa tudo em mim.
Logo cedo fomos apresentados. Eu era criança e ela há muito tempo existia, encantava as pessoas, embalava a tristeza fazendo-a adormecer e acalmava a alma. Chego a pensar que devo a ela o fato de existir, pois sendo amiga de meus pais, tornou-se a mais fiel companheira quando iniciaram a vida de casal. Nem sei se é certo dizer que só assim ela entrou em minha vida. Às vezes sinto que nasci por ela, sou parte de algo que representa tudo em mim.
E já que em tudo existe, a música me convidou para viajar num mundo de sensações e me ensinar que ouvir é maior que escutar, cantar é mais belo que falar, que oferecer músicas representa mais que ofertar presentes, pois presentes são esquecidos, músicas são lembradas.
Mas o principal que a música me mostrou foi que o sentimento não possui adjetivo que perfeitamente o explique e que sentir no máximo pode ser reproduzido por um sorriso ou uma lágrima, mas que ainda assim só quem sente sabe e é preciso permitir-se tentar sentir como os outros para de fato compreendê-los(entende?). Ainda que não consigamos isso é melhor que simplesmente ignorar o sentimento.
Ela andou de mãos dadas comigo, acompanhou-me na infância e na adolescência e a amizade apenas cresceu. Hoje me ensina com serenidade cada nota da canção que tocaremos juntos por toda vida.
Com ela aprendi a viajar pra dentro de mim, a tentar me conhecer e me entender e a desistir a cada dia disso. Aprendi a aceitar que sou louco por ela, pois a minha loucura não tem cura, mas também não maltrata, não fere e me faz bem. Não é por ser enlouquecido por ela que por vezes sofro. É por não poder tornar-me mais louco do que sou.
Repito constantemente essa viagem em busca de minha música para quem sabe um dia, ser digno de tocá-la dentro dos outros e compor com eles melodias que transmitam a paz que sinto ao vivê-la.
Com o tempo aprendi a buscar inspiração no que a vida me oferece. Aprendi que as tristezas podem transformar-se em músicas que transmitam paz, ainda que tenham sido compostas com lágrimas de dor.
Afinal, quem ama a música como eu amo, sabe o mundo que ela representa e as portas que abre para que seja possível entender o mundo e aceitar os outros tendo a esperança de sermos melhores. Depende tudo da maneira como interpretamos a melodia que o mundo compõe todos os dias sem parar.
Mas o principal que a música me mostrou foi que o sentimento não possui adjetivo que perfeitamente o explique e que sentir no máximo pode ser reproduzido por um sorriso ou uma lágrima, mas que ainda assim só quem sente sabe e é preciso permitir-se tentar sentir como os outros para de fato compreendê-los(entende?). Ainda que não consigamos isso é melhor que simplesmente ignorar o sentimento.
Ela andou de mãos dadas comigo, acompanhou-me na infância e na adolescência e a amizade apenas cresceu. Hoje me ensina com serenidade cada nota da canção que tocaremos juntos por toda vida.
Com ela aprendi a viajar pra dentro de mim, a tentar me conhecer e me entender e a desistir a cada dia disso. Aprendi a aceitar que sou louco por ela, pois a minha loucura não tem cura, mas também não maltrata, não fere e me faz bem. Não é por ser enlouquecido por ela que por vezes sofro. É por não poder tornar-me mais louco do que sou.
Repito constantemente essa viagem em busca de minha música para quem sabe um dia, ser digno de tocá-la dentro dos outros e compor com eles melodias que transmitam a paz que sinto ao vivê-la.
Com o tempo aprendi a buscar inspiração no que a vida me oferece. Aprendi que as tristezas podem transformar-se em músicas que transmitam paz, ainda que tenham sido compostas com lágrimas de dor.
Afinal, quem ama a música como eu amo, sabe o mundo que ela representa e as portas que abre para que seja possível entender o mundo e aceitar os outros tendo a esperança de sermos melhores. Depende tudo da maneira como interpretamos a melodia que o mundo compõe todos os dias sem parar.
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